Chapim-real, o pássaro zumbi

Quando se olha um pássaro como esse da foto, é comum achar o animal bonitinho, meigo ou, para quem nem se liga em bichos, pode achá-lo apenas normal. No entanto, apesar de apresentar uma aparência bonita, essa ave tem um lado muito macabro, pois ela é considerada um verdadeiro zumbi devorador de cérebros.

(Vale lembrar que a ideia de que os zumbis comem cérebros veio do filme A Volta dos Mortos Vivos, de 1985, apesar de isso não acontecer em outras produções).

O pássaro em questão é o chapim-real, que é relativamente abundante principalmente nas florestas da Ásia e norte da África. Ainda que a maioria de sua dieta seja composta por folhas, sementes e pequenos insetos, o pássaro guarda um tempo para se tornar uma máquina de matar, atacando outras aves menores e também morcegos, de acordo com relatórios científicos.

Uma vez feito o ataque aos outros animais, os chapins zumbis vão direto ao que interessa: o suculento cérebro das pobres presas. Eles usam a força de seus bicos para perfurar as cabeças dos animais e fazer o seu banquete. Na imagem abaixo é possível conferir mais de dez pássaros que foram mortos por um chapim-real, tendo os cérebros destruídos e também outras partes do corpo em alguns deles.

Existem vários registros de ataques desses pássaros aos animais que são os seus alvos favoritos. Em 1958, foi relatado um caso em que um chapim foi visto voando para longe com um pássaro menor, conhecido como Estrelinha, morto que tinha sido atacado por uma bicada na parte de trás da cabeça. Seus olhos foram arrancados e seu crânio mutilado.

"O chapim-real ataca pequenas e fracas aves, dividindo seus crânios com seu poderoso bico, a fim de chegar aos seus cérebros. Eles também são conhecidos por fazer o mesmo com morcegos”, conforme já havia observado o ornitólogo Howard Saunders em 1899.

Apesar de essa ave zumbi curtir devorar o cérebro de aves menores e morceguinhos, não atacando seres humanos espontaneamente, é melhor ficar bem longe se você ver uma dessas por aí.

Fonte: mcurioso